terça-feira, 22 de janeiro de 2008

mais uma banda com uma mina que tem a voz que lembra a da björk


Rótulo tosco esse “stoner rock”, afinal, sabemos que desde sempre as realidades induzidas estão presentes no mundo do rock. Assim eram chamadas algumas das bandas da costa oeste americana que praticavam um metal distorcido e psicodélico, inspirado em Blue Cheer e Hawkwind, como Kyuss (a banda que revelou Josh Homme, que caso você esteve em coma desde 98 é o guitarrista e vocalista do maravilhoso Queens of the Stone Age, além de Eagles of Death Metal e Desert Sessions) e Monster Magnet.
E o Black Mountain, banda canadense que agora lança seu segundo disco, tem muito a ver com isso. Vide a bordoada “Stormy High” que abre o disco, cheia de ecos e hammonds (e ainda começa com uns acordes que lembram Mogwai). Mas depois disso o repertório é variado e original, passando por folks, distorções, peso e quase 17 minutos de lisergia e rifferio pesado na épica “Bright Lights”. Isso tudo sempre bem temperado com synths de timbres de bom gosto, vocais masculino/feminino e outros detalhes que fazem muita diferença. Talvez não ajude eu disser que Stephen McBean, vocalista, guitarrista e compositor do BM montou nos anos 90 o Jerk With a Bomb (WTF?) mas está aí um bom disco de rock chapado nos anos 00 (junto com os do Comets on Fire de Ben Chasny, que também comanda o magistral e prolífico Six Organs of Admittance).

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