
sexta-feira, 14 de março de 2008
Ai, é tudo lindo
Mas o Yoda é sempre filho da puta.
Rorschach 2008 - Um compêndio lírico de escárnio, dor e tosse comprida.
[mas Caetano só até 75]
sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008
All my friends
Pense n'As Invasões Bárbaras (um grande filme, amargo e crítico na medida certa) feito pela Globo, com toda aquela profundidade que a palavra 'Globo' carrega e os mesmos atores de sempre fazendo os mesmos papéis de sempre. E As Invasões Bárbaras descarado, desde os intelectuais falando putaria, o professor que comia a aluna, a doença terminal, todos se reunindo nesse momento fatídico.
Trágico. Tão trágico a ponto de eu me prestar a escrever algo no SFS.
domingo, 17 de fevereiro de 2008
Helio Sequence

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008
Faixa 4 - Old Highs New Lows (Resumindo o texto no título de uma das faixas da bomba resenhada)

Outro nefasto flerte eletrônico-brega é “Shelter Me”, com batidas disco e os péssimos timbres que pontuam o disco. Mas ao longo das 10 faixas o que mais irrita mesmo é o gosto de trilha do O.C. (perguntem ao sr. Rudgero, fã da série).
Seja nos manjadíssimos violões, nos manjadíssimos refrãos, nos manjadíssimos solos com os manjadíssimos efeitos modernos (tão modernos que chegam a ser datados), fora as manjadíssimas viradas de bateria ridiculamente mal gravada. A voz de Bob, caricata e fraca, também incomoda. O que eu quis dizer é que está tudo errado.
Não, nem tudo. As letras são digníssimas (como se espera de alguém que fez um disco brutalmente emocional como Warehouse: Songs and Stories). Mas elas obviamente não salvam o disco. E pode-se dizer que “The Silence Between Us” escapa da vala, afinal, seria uma música mediana do Nada Surf, com mais amargor e guitarras mais pesadas no refrão (e talvez um sintetizador palha depois deste).
Quando ele é clichê ele erra, quando ele tenta inovar ele erra.
sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008
quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008
Say Hi

Say Hi - The Wishes and the Glitch - 2008
Eric Elbogen, junto ao agora Say Hi, apresenta mudanças nos rumos da banda, a primeira, foi o encurtamento do nome, Say Hi to Your Mom, virou apenas Say Hi, o que convenhamos soar bem melhor, Say Hi to Your Mom é um nome um tanto quanto idiota, lembra "American Pie" e coisas medíocres do gênero, mas, voltando ao assunto, "The wishes and the glitch" é um álbum que muda um pouco a cara mais lo-fi do Say Hi, é um disco daqueles indie-pop's com toques eletrônicos bastante clichê. Ele abre com 'Northwestern Girls', já colocando toda sua emoção, chegando até a súplicar no refrão, uma boa canção. 'Shakes Her Shoulders' é calma e passiva, 'Back Before We Were Brittle' é outro destaque do disco, tem uma entrada cheia de referências, uma boa sonoridade, aliás, o ponto forte do disco é sua sonoridade agradável. 'Magic Beans And Truth Machines' é toda "please, please" e tal, tem uma "bonitinhez" deliciosa.'Bluetime' e 'Spiders' são canções poderosas, o ponto forte do álbum, o real deleite do rápido LP. 'Zero to Love' é a hora em que o clichê aparece em grande forma. Em 'Apples For The Innocent' a fúria que parece querer se apresentar ao longo do disco, logo é contida por toda a calmaria habitual. 'We Lost The Albatross' é o fim, chega com toda a solidão e tristeza. Bom, o que não mudou foi a capa do disco, os cinco já lançados possuem esses robozinhos, que são até bem legais.
O Say Hi sempre passa meio despercebido pelo público indie, acho que essa é a hora de todos darem um votinho de confiança e procurarem escutar o disco de alguma forma. Para maiores informações: http://www.sayhitoyourmom.com/ , o site da banda possui bastante informações e mp3 para download.
terça-feira, 5 de fevereiro de 2008
Oscar 2008

Enfim, entregarão o bonequinho de ouro no dia 24 de fevereiro, no Kodak Theatre, em Hollywood. Lembrando que esta é a 80ª edição do Oscar.
George Clooney ("Conduta de Risco")
Melhor ator coadjuvante
Casey Affleck ("O Assassinato de Jesse James pelo Covarde Robert Ford")
Melhor atriz
Cate Blanchet ( "Elizabeth: A Era de Ouro")
Melhor atriz coadjuvante
Cate Blanchett ("Não Estou Lá")
Melhor filme
"Conduta de Risco"
Melhor filme de animação
"Ratatouille" (Brad Bird)
Tony Gilroy ("Conduta de Risco")
"O Gângster"
Melhor fotografia
"O Assassinato de Jesse James pelo Covarde Robert Ford"
Melhor figurino
"Across the Universe"
Melhor documentário
"No End in Sight"
Melhor documentário de curta-metragem
"Freeheld"
Melhor edição
"O Ultimato Bourne"
Melhor filme estrangeiro
"The Counterfeiters" (Stefan Ruzowitzky - Áustria)
"Piaf - Um Hino ao Amor"
Melhor trilha sonora original
"Desejo e Reparação" (Dario Marianeli)
"Falling Slowly" (Glen Hansard e Marketa Irglova - "Once")
"At Night"
Melhor animação de curta-metragem
"I Met the Walrus"
Melhor edição de som
"O Ultimato Bourne"
Melhor mixagem de som
"O Ultimato Bourne"
Melhor efeito especial
"A Bússola de Ouro"
Melhor roteiro adaptado
"O Escafandro e a Borboleta"
Melhor roteiro original
"Juno"
sábado, 2 de fevereiro de 2008
frases cinematográficas martelando over and over
quinta-feira, 31 de janeiro de 2008
Lee Hazlewood – Requiem for an Almost Lady (1971)

“In the beginning there was nothing… but was kinda fun to watch nothing grow”.
Basta uma frase pra você ser jogado numa atmosfera Sergio Leone e basta um violão nostálgico tilintar pra você ver que talvez bem mais que isso. Ao invés do Charles Bronson chegar num trem tocando gaita, o que é aqui apresentado é algo que poderia ser. “You came walking into my life, carrying your own dreams. You could be, yeah, you could be good. Then why are you so God damned mean?” lamenta na abertura “I’m Glad I Never”. E “Be sure glad I never owned a gun”, alerta. Tudo se acabou, acabar com a vida de um ou de outro? Agora resta o pesar e tentar se recuperar, não? Essa é uma maldita lógica e aí entra Requiem for an Almost Lady.
Lee Hazlewood é influência básica para Tindersticks, Nick Cave, Lambchop e outros torturados, mas foi mais conhecido (pero no mucho) por compor diversas canções para a Nancy Sinatra (até interpretou algumas em conjunto), como “Some Velvet Morning” e “These Boots are Made for Walkin’”.
Arranjador experimental (vide o cultuado “Cowboy in Sweden”) e um letrista ríspido e por vezes hostil, aqui se mostra sóbrio. Na supracitada abertura ainda é sardônico assim como na animada (afinal, é a penúltima e ele está superando esse mal do amor) “Must Have Been Something I Loved” e na última e renovadora “I’d Rather Be Your Enemy”. Mas durante os 25 minutos e meio de duração do disco o que predomina são músicas universalmente belas e de fácil identificação como “Come on Home to Me” e “If It’s Monday Morning”. Um clássico da decepção amorosa, atemporal e humano.
Barton Lee Hazlewood morreu em 4 de agosto de 2007, aos 78 anos, motivo oportuno para ser redescoberto, mas até agora que eu saiba não relançaram nada do cara. Uma pena.
“And in the end there was nothing... but believe me, there was no fun waiting for nothing to end"
E nessa sessão publicamos discos que merecem ser ouvidos, seja por sua influência notável, por sua coesão, ou por simplesmente nós gostarmos muito deles e acharmos que eles merecem ser propagandeados. Preferência para discos subestimados/esquecidos, afinal, acho que você não agüenta mais ouvir elogios ao Sgt. Peppers (apesar de que eu não gosto muito desse), Astral Weeks, Pet Sounds, Blonde on Blonde...
quarta-feira, 30 de janeiro de 2008
You! Me! Dancing!

Los campesinos é mais uma daquelas bandas em que os integrantes adotam o mesmo sobrenome, no caso, Campesinos, e fazem aquele rock rápido, energético e direto, prontos para conquistar os jovens corações em fúria, e, é apenas isso, não á nada que ao escutar "You! me! dancing!" não seja explicado, o álbum começa com "Death to Los Campesinos!" e até terminar o disco você pensa que está escutando a mesma música mas, o detalhe é que quanto mais você escuta mais gosta, acho que essa era a intenção deles, ganharnos na insistência.
terça-feira, 29 de janeiro de 2008
carajo!

Mars Volta é bizarro, né? Depois de quatro discos parece cada vez mais distante a idéia que as duas mentes principais dessa arma de destruição em massa eram as duas mentes principais da saudosa At the Drive-in (que um amigo meu nesse blog odeia, chama de screamo). Na verdade, ninguém mais nem chega a citar o ATD-I. E ainda tem o John Frusciante fazendo algo digno de sua pessoa criativa (Stadium Arcadium?). E se antes o Mars Volta tinha toda aquela coisa progressiva post-hardcore (pára um pouquinho, descansa um pouquinho), isso não está tão presente aqui. Ainda é rock progressivo (você encontra diversas músicas influenciadas por King Crimson, além de flautinhas em “Cavalettas”, e é um disco conceitual sobre o poder do oculto inspirado numa tábua Ouija), mas sem muito descanso. Na verdade arrisco dizer que tá mais pra um Mr Bungle sem piadinhas e carregado no thrash metal. Sem muitas paradas pra descansar, sempre experimentando com tape loops e vocais esquizofrênicos, além dos habituais flertes com free jazz. Fraturado e complexo, com os vocais fortes de Omar Rodriguez Lopez (cada vez mais anasalados) e a demolição guitarrística de Cedric Bixler-Zavala. Vide as duas faixas de abertura, “Aberinkula” e “Metatron”, ensurdecedoramente belas. Mas só em “Ilyena”, terceira faixa que o Mars Volta mostra qual é o plus do álbum (além do volume altíssimo a lá Acid Mothers Temple): grooves. Depois do começo esquisito, vem um baixo marcante roubado do Larks Tongues in Aspic e guitarras descaradamente Hendrix. “Wax Simulacra”, o single, soa como um Don Caballero (cortesia do novo e monstruoso baterista) nos anos 70. E com um final bem Battles.
O disco se sustenta por mais de uma hora (obviamente com uns momentos cansativos, como “Askepios”), supera o Amputechture (tem momentos que empatam com os do De-Loused in Comatorium, um dos melhores discos desse século, caso você não saiba) e supre a necessidade dum disco barulhento e original (porque o último do Icarus Line foi uma decepção, viu). Enquanto estiver assim, ótimo.
Nonsense

mundo pequenino
É um mundo pequeno. Você nem tem que viver muito pra aprender uma coisa dessas sem que ninguém lhe ensine. Existe uma teoria sobre como no mundo inteiro só existem 500 pessoas reais (o elenco, por assim dizer; todas as outras pessoas do mundo, diz a teoria, são figurantes) e todas se conhecem. E isso é verdade, na medida do possível. Na realidade, o mundo contém milhares e milhares de grupos de mais ou menos 500 pessoas que passarão a vida se encontrando, se evitando, se esbarrando numa improvável casa de chá em Vancouver. O processo é inevitável. Não é sequer coincidência. É apenas a maneira como o mundo funciona, sem consideração pelos indivíduos ou pela adequação.
("Os Filhos de Anansi", Neil Gaiman)
E isso mais uma vez faz um sentido absurdo.
Bom dia.
segunda-feira, 28 de janeiro de 2008
Quero ser Lester Bangs
'Pop sofisticado', todos eles falam, 'já é um dos melhores do ano', 'cartão de visitas', 'petardo', 'catártico', 'visceral', 'marca a evolução da banda', 'começa já conquistando novos fãs', etc, etc, etc.
Vai soar indulgente eu me colocar junto disso tudo e pedindo desculpa pela falta de criatividade?
garota jamque
Eu te trombei no pogo
num show lá no porão
cortou minha boca e o meu coração
os punks também amam
cachaça no tubão
garota junkie, minha alucinação
Garota junkie
minha heroína é você
estope minhas veias
entorpece meu corpo até o amanhacer
Pode argumentar como quiser, que rock pode ser até "Uapabalumauabembum", que é despretensioso e o caralho a quatro (desde que tenha boa melodia, mas não é o caso aqui), mas some isso com um inconfundível sotaque curitibano, uma banda cujos integrantes já são balzacos e aquela produção de CD pra Gazeta do Povo e temos aí um bom exemplo de constrangimento.
Isso que dá ouvir rádio domingo de manhã. Tentarei não repetir o erro.
eu amo o carrefour

Fargo por 12,90 é um baita motivo pra se alegrar, não? Mesmo não sendo widescreen (é aquele meia-boca que não é nem tela cheia nem aquele fininho bem massa), eu tinha visto o filme numa VHS ruim numa noite de sono e não me lembrava direito, mas o filme é realmente muito bom. Impressionante o modo que a história (verídica mas ao mesmo tempo parecendo tão absurda) é contada, de modo tragicômico e usando de pequenos estereótipos pra construir personagens carismáticos e fortes. Frances McDormand ganhou o Oscar merecidamente, e Steve Buscemi faz o falastrão que estamos acostumados a vê-lo fazer.
E aproveitando a expectativa para o lançamento de Onde os Fracos Não Têm Vez (filme indicado para 8 Oscars e favorito para o de Melhor Filme) para nós aqui embaixo, vai aí um top 5 pessoal Irmãos Coen:
1. O Homem Que Não Estava Lá (2001)
2. Gosto de Sangue (1984)
3. O Grande Lebowski (1998)
4. Fargo (1994)
5. Ajuste Final (1990)
Será que o novo vai mudar essa lista? Curte os irmãos Coen? Tem um top 5? Comente (se é que tem alguém que lê isso aqui)!
quarta-feira, 23 de janeiro de 2008
Dylan

terça-feira, 22 de janeiro de 2008
mais uma banda com uma mina que tem a voz que lembra a da björk

Rótulo tosco esse “stoner rock”, afinal, sabemos que desde sempre as realidades induzidas estão presentes no mundo do rock. Assim eram chamadas algumas das bandas da costa oeste americana que praticavam um metal distorcido e psicodélico, inspirado em Blue Cheer e Hawkwind, como Kyuss (a banda que revelou Josh Homme, que caso você esteve em coma desde 98 é o guitarrista e vocalista do maravilhoso Queens of the Stone Age, além de Eagles of Death Metal e Desert Sessions) e Monster Magnet.
E o Black Mountain, banda canadense que agora lança seu segundo disco, tem muito a ver com isso. Vide a bordoada “Stormy High” que abre o disco, cheia de ecos e hammonds (e ainda começa com uns acordes que lembram Mogwai). Mas depois disso o repertório é variado e original, passando por folks, distorções, peso e quase 17 minutos de lisergia e rifferio pesado na épica “Bright Lights”. Isso tudo sempre bem temperado com synths de timbres de bom gosto, vocais masculino/feminino e outros detalhes que fazem muita diferença. Talvez não ajude eu disser que Stephen McBean, vocalista, guitarrista e compositor do BM montou nos anos 90 o Jerk With a Bomb (WTF?) mas está aí um bom disco de rock chapado nos anos 00 (junto com os do Comets on Fire de Ben Chasny, que também comanda o magistral e prolífico Six Organs of Admittance).
segunda-feira, 21 de janeiro de 2008
Apresentando Kevin Drew

sábado, 19 de janeiro de 2008
Trouble in Dreams

Nada Surf

quarta-feira, 9 de janeiro de 2008
Hard to Explain [2]
1 - LCD Soundsystem - Sound of Silver
Este eu resenhei, faça o favor de ler.
2 - Kanye West - Graduation
Mais uma vez o cara prova ser o cara. 50 Cent pode se morder de inveja, e olha que o cara já foi melhor. E chamar o Chris Martin e conseguir fazer disso uma boa coisa não é pra qualquer um. Oh, não.
3 - Robert Wyatt - Comicopera
Seniôr Robert Wyatt com seus 62 anos e altas coisas bacanas no currículo (ainda que não sejam lá o que eu ouça sempre, vide o seu clássico Rock Bottom ou o Third dos progressivos jazz-fusioners do Soft Machine) lança um disco conceitual trágico e bonito com participação do Paul Weller, Brian Eno, Phil Manzanera e mais uma porrada de gente. Cabeçudice audível, com coisas malas legais de contar. Mas na verdade bem mais que isso.
4 - The National - Boxer
Não vai ajudar se eu disser que eu não ouvi mais nenhum disco dessa banda mas esse foi meu preferido pra fossas e coisas dessa espécie, afinal ao longo das audições é bem comum coisas como Nick Cave e Leonard Cohen aparecerem como referência.
5 - Radiohead - In Rainbows
Antes dessa lista ser idealizada sabia-se que esse disco constaria de qualquer forma, sem nem saber como ele seria, e nem saber que teria a sacada de mestre do 'Quer pagar quanto?'. E ainda os putos me deixaram com dor de deixar 'Videotape' fora da minha lista de músicas do ano.
6 - Battles - Mirrored
Talvez o disco mais bizarro dessa lista (se ferrou, Robert Wyatt), e eu de fato não esperava nada diferente dos loucos que fizeram parte de Don Caballero, Helmet, Lynx, Tomahawk... Math rock e krautrock a favor da esquisitice e diversão.
7 - Of Montreal - Hissing Fauna, Are You the Destroyer?
Não é difícil cair na piada de Kevin Barnes, nos ritmos ácidos e dançantes com synths alucinados setentistas. Ácidas também são as letras, e amargas, contrariando o passado doce e fofo do Of Montreal. E se você não se sentir arrepiado com 'The Past is a Grotesque Animal', quase 12 minutos de demônios expurgados e angústia sendo cuspida, sugiro que ouça com mais atenção e veja que essa foi a piada mais mortal do ano.
8 - Devendra Banhart - Smokey Rolls Down Thunder Canyon
O disco mais triste do Devendra até agora, e apesar de às vezes cansativo e de perder a força com algumas audições, belas canções como a mezzo-épica 'Seahorse', a rocker 'Tonada Yanomaminista', o sambinha 'Samba Vexillographica', a abertura 'Cristobal' [com Gael Garcia Bernal] e a bossa 'Rosa' [com Rodrigo Amarante] permanecem intactas e mais uma vez comprovam o poder do hippie de compor belas canções com referências sensacionais.
9 - Von Sudenfed - Tromatic Reflexxions
Já que eu não falei do LCD Soundsystem no lugar que era pra falar do LCD Soundsystem, Mark E. Smith sobre LCD SS: 'Ele que foi influenciado por mim, e não o contrário'. E é verdade. Mark E. Smith foi mentor do The Fall, importante banda do pós-punk inglês (e uma das preferidas deste que vos fala), banda essa que pregava o anti-virtuosismo, onde Smith arranjava uns idiotas que não sabiam o que fazem pra integrarem, e assim que eles aprendessem a tocar, eram sumariamente expulsos da banda. Von Sudenfed é um projeto mezzo-eletrônico (assim como o LCD Soundsystem) de Smith com o Mouse on Mars, dupla alemã de IDM, que sabem muito bem o que fazem.
10 - Panda Bear - Person Pitch
Num ano que o Animal Collective lançou um bom disco (e pára por aí), Panda Bear lança um baita disco. Porque afinal Beach Boys não é uma referência tão batida.
segunda-feira, 7 de janeiro de 2008
Hard to Explain

Nesta obra do Panda Bear, o post-rock é mostrado de uma maneira que eu ainda não havia escutado, merecidamente está aqui.

Simplesmente lindo, a obra-prima de Zach Condon, o indie rock/folk do Beirut é incrível. O melhor disco do ano com certeza, só não o listei como, pois, não saberia posicionar os outros discos, 'The Flying Club Cup' realmente é algo que arrepia até o último pêlo, maravilhoso.
Era isso que uma banda como o Radiohead deveria fazer, e fizeram. Pague quanto quiser. Thom Yorke ainda não perdeu a inspiração para boas letras.
domingo, 6 de janeiro de 2008
here I go again on my own
2007 foi bom, até. Só.
1 - LCD Soundsystem - Sound of Silver
2 - Kanye West - Graduation
3 - Robert Wyatt - Comicopera
4 - The National - Boxer
5 - Radiohead - In Rainbows
6 - Battles - Mirrored
7 - Of Montreal - Hissing Fauna, Are You the Destroyer?
8 - Devendra Banhart - Smokey Rolls Down Thunder Canyon
9 - Von Sudenfed - Tromatic Reflexxions
10 - Panda Bear - Person Pitch
Músicas
1 - LCD Soundsystem - All My Friends
2 - Of Montreal - The Past is a Grotesque Animal
3 - Jesu - Stanlow
4 - Beirut - Nantes
5 - A Place to Bury Strangers - To Fix The Gash In Your Head
6 - Kanye West - Stronger
7 - Justice - D.A.N.C.E.
8 - Grinderman - No Pussy Blues
9 - Wilco - Impossible Germany
10 - The Aliens - Setting Sun
É isso. Feliz 2009 pra todos.